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ADUBAÇÃO VERDE E COBERTURA DE SOLO

ADUBAÇÃO VERDE E COBERTURA DE SOLO Adubação Verde e Cobertura Vegetal do Solo



Práticas agrícolas tradicionais como a monocultura, a médio prazo, causam inúmeros problemas para os ambientes de produção agrícolas. Como a degradação do solo, redução da produtividade além de desenvolver condições favoráveis para o aparecimento e desenvolvimento de doenças, pragas e ervas daninhas. No caso de doenças, patógenos sobrevivem no solo ou restos de culturas e aumentam de uma safra para outra acarretando sérias perdas em produtividade. Esta prática favorece a propagação de determinadas ervas daninhas, além da proliferação de pragas com conseqüente redução na produtividade, e na qualidade do produto colhido. Também é previsível um aumento nos custos de produção, devido ao maior uso de defensivos agrícolas.
É importante mudar de uma agricultura extrativista para uma agricultura sustentável e para isto será necessário a introdução de outras espécies vegetais. Com uma diversidade de espécies apropriadas de adubação verde e coberturas vegetais, após as principais culturas de verão como a da soja e milho, planejadas a permitir uma eficiente rotação de culturas, teremos uma solução viável para o problema.

Vantagens da Adubação Verde e Cobertura Vegetal do Solo
A adição de nitrogênio do ar para o solo através da simbiose com bactérias fixadoras, localizados nos nódulos das raízes das plantas leguminosas através da incorporação dos tecidos verdes da parte aérea das plantas. Algumas espécies como, por exemplo a ervilhaca (Vicia sativa L.), chegam a fornecer 90 kg de nitrogênio por hectare ao solo durante um único ciclo. Mesmo espécies que não fixam nitrogênio como o nabo forrageiro (Raphanus sativus L.) podem reciclá-lo de camadas mais profundas do solo que, quando decompostas, irão devolver esse nutriente à superfície, além de ajudar na decomposição do solo.
Promove a cobertura vegetal do solo, diminuindo o efeito da radiação solar, reduzindo a temperatura do solo.
A cobertura vegetal do solo reduz a erosão, protegendo o solo contra o impacto das chuvas, aumentando a infiltração e diminuindo a enxurrada. Auxilia no controle de ervas daninhas diminuindo a necessidade do uso de herbicidas, aumenta os teores de matéria orgânica contribuindo para a melhoria das características físicas e químicas e auxilia no controle de pragas pelo uso de plantas não hospedeiras e de doenças através da quebra de ciclo dos patógenos.
Descompactação do solo através do aprofundamento das raízes de certas forrageiras como o guandu e nabo, melhorando a porosidade e a atividade microbiana.
Melhora o equilíbrio dos microorganismo, alterando a flora e a fauna.
Contribui na retenção da umidade no solo, diminuindo o efeito das estiagens prolongadas.
Conseqüentemente, todos esses fatores combinados irão proporcionar um aumento significativo de produtividade na cultura comercial a ser implantada.
Manejo dos Adubos Verdes e Coberturas.
A) Em áreas de cereais que produzem uma safra por ano:
Plantar as forrageiras de cobertura imediatamente após a colheita da safra de verão, aproveitando as últimas chuvas de março / abril ou assim que a umidade do solo permitir.
Para adubação verde no sistema de plantio convencional fazer a incorporação da massa verde. No sistema de plantio direto cortar ou deitar a massa com rolo faca, rolo comum ou grade e depois dessecar a rebrota para formação de palhada para o plantio direto.
Para pastoreio e palhada no sistema de plantio convencional no final do pastoreio fazer a incorporação dos restos da cobertura. No sistema de plantio direto, após o pastoreio, vedar a cobertura por mais ou menos 20 dias e depois dessecar para a formação de palhada para o plantio direto na palha.
B) Em áreas de cereais que produzem duas safras por ano
Escolher a forrageira de cobertura ideal e semear 40 dias após o plantio da safrinha ou imediatamente após a colheita da safrinha ou nas primeiras chuvas de verão. Quando for curto o prazo de formação das coberturas, dar preferência para as mais precoces.
As áreas de sequeiro que produzem duas safras satisfatórias de cereais por ano são adotadas no sistema de plantio direto na palha, por isso, após a safrinha devemos cultivar as coberturas para dessecar e posterior formação de palhada para o plantio direto de verão. Não atrasar o plantio de verão para não atrasar também o plantio da safrinha.
Em toda área que é feito o plantio de cobertura, além de proteger o solo da radiação solar, aumentamos sua resistência contra a seca nos períodos longos de estiagem.
C) Em áreas de citrus e café
Para melhoria do solo, nas forrageiras de cobertura que rebrotam, roçar a 10 cm, quando tiverem com 1,20 m de altura ou deixar vegetar quando for de ciclo curto e porte baixo. Nos demais casos incorporar a massa verde.
Para proteção contra o vento, é indicado o plantio de crotalária juncea ou guandu ao redor do pomar.
D) Em áreas de cana de açúcar
Plantar o adubo verde na renovação do canavial no início do verão para não atrasar o plantio da cana. No sistema de plantio convencional fazer a incorporação da massa verde, quando as plantas estiverem toda florida ou no início da formação das vagens. No sistema de plantio direto cortar a massa verde com rolo faca e depois dessecar a rebrota.