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SOJA LIDERA DESVALORIZAÇÃO.

Publicada em 03/12/2008 às 08:49:12

SOJA LIDERA DESVALORIZAÇÃO.Soja lidera desvalorização.




Não houve uma só commodity capaz de resistir ao mau humor do mercado financeiro nesta segunda-feira passada. A soja liderou a derrocada geral e terminou o dia de ontem cotada a US$ 8,54 o bushel (27,2 quilos) - queda de 36,75 pontos na Bolsa de Chicago (CBOT). "Nenhuma novidade no cenário fundamental (oferta e demanda), foram fatores exógenos ao mercado, o principal deles a valorização do dólar, responsáveis por mais essa queda das commodities", analisa Élcio Bento, da Safras & Mercado.

Milho, cotado a 332,75 centavos de dólar (contratos para entrega em dezembro) o bushel (25,4 quilos) e soja registraram o maior recuo em mais de uma semana, enquanto relatórios mostravam uma queda na manufatura que se estende dos Estados Unidos à China , alavancando as especulações de que uma recessão mais profunda reduza a demanda mundial. Os preços do milho e da soja retrocederam por cinco meses consecutivos, à medida que o crescimento global da economia desacelerava.

"Os mercados clamam que essa desaceleração pode estar além de uma severa recessão", disse Gregg Hunt, analista de mercado para a Fox Investments em Chicago. "As commodities alimentícias não estão imunes". Os futuros do milho para entrega em março recuaram 4,6% para 348,75 centavos de dólar o bushel na CBOT, - dia de maior queda desde 21 de novembro, quando o contrato mais ativo alcançou a maior baixa em 13 meses, de 336,5 centavos de dólar o bushel. O milho encerrou a semana anterior despencado 54% frente a um recorde de 799,25 centavos de dólar em junho.

As commodities, segundo a mensuração do Índice GSCI da Standard & Poors , recuaram 6,4%, direcionadas por declínios de mais de 5% nos futuros do trigo. Na Bolsa de ontem, o trigo terminou o dia 528 centavos de dólar o bushel (27,2 quilos) - retração de 33,25 pontos. "No caso do trigo não temos uma relação de oferta e demanda tão folgada, temos uma safra maior. Mas a queda mais acentuada passou. Agora a commodity está tendo um comportamento lateral 500 a 580, comportamento lateral de suporte da cotação entre 500 e 580 centavos de dólar por bushel", explica o analista Élcio Bento.


Fonte: GAZETA MERCANTIL