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BARREIRAS TARIFÁRIAS E NÃO TARIFÁRIAS IMPEDEM ETANOL DE TORNAR-SE COMMODITY GLOBAL.

Publicada em 17/02/2009 às 15:11:44

BARREIRAS TARIFÁRIAS E NÃO TARIFÁRIAS IMPEDEM ETANOL DE TORNAR-SE COMMODITY GLOBAL.Barreiras tarifárias e não tarifárias impedem etanol de tornar-se commodity global.




As barreiras tarifárias e não tarifárias continuam sendo o principal obstáculo para que o etanol se torne uma commodity global. A afirmação foi feita pela assessora internacional da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Géraldine Kutas, durante apresentação no Kingsman Dubai Sugar Conference, em Dubai, evento realizado entre 8 e 10 de fevereiro de 2009.

Kutas acredita que, por causa das barreiras, o mercado internacional de bioetanol continua muito pequeno e volátil. “Se os países estão realmente empenhados em combater o aquecimento global, eles devem reconhecer os benefícios do etanol e, conseqüentemente, eliminar suas barreiras tarifárias e não tarifárias para facilitar o aumento de seu consumo”, afirmou Kutas.

Em sua apresentação, intitulada “O etanol vai virar uma commodity global?”, a executiva da UNICA apresentou os fatores que têm contribuído para a “commoditização” do etanol, como a injeção de recursos por investidores de outros setores na indústria de cana-de-açúcar, diversificação no uso do etanol (motos, ônibus, aviões, bioplásticos, etc.) e a adoção de políticas de promoção do uso de biocombustíveis por diversos países do mundo, tanto desenvolvidos como os em desenvolvimento.

De acordo com Kutas, o etanol é um dos poucos instrumentos para a redução de gases de efeito estufa, e sua contribuição para a mitigação do aquecimento global deve ser reconhecida. “Muitos países desenvolvidos, que assumiram o compromisso de reduzir suas emissões em Kyoto, devem compreender que o uso de etanol vai ajudá-los a alcançar esta meta.”

O Kingsman Dubai Sugar Conference é uma das principais conferências de açúcar do ano e contou com cerca de 350 participantes da cadeia de produção e distribuição de açúcar. Os participantes do evento discutiram principalmente os efeitos da crise no comércio e produção de açúcar, e as perspectivas futuras para os mercados do Brasil, Europa e Índia. A UNICA foi uma das entidades apoiadoras da conferência.


Fonte: UNICA.