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SOJA JÁ GANHA NO CÂMBIO.

Publicada em 25/02/2009 às 10:08:52

SOJA JÁ GANHA NO CÂMBIO.Soja já ganha do câmbio




Com a recuperação das cotações da soja em 2,3% nos últimos dois pregões da Bolsa de Chicago, a variação do valor do grão voltou a ganhar do dólar 1,44 ponto percentual. O cálculo leva em conta a perda de valor da soja nos últimos 12 meses e valorização do câmbio nesse período. Até sexta-feira, com queda superior a 10% nas cotações da soja desde o início do mês, a valorização do dólar havia deixado de compensar as perdas ocorridas no preço da commodity. Desde 25 de fevereiro de 2008, a soja perdeu 39,86% de seu valor e o dólar se valorizou 41,3%, considerando as oscilações na Bolsa de Chicago e do câmbio. A cotação da soja para entrega em maio subiu ontem 7,5 centavos de dólar, ou 0,9%, para US$ 8,835 o bushel.


Para o analista Paulo Molinari, da Safras & Mercado, diante da volatilidade do mercado, fica difícil afirmar quem ganha e quem perde, tomando como base a relação entre a cotação do dólar frente o real e a da soja na Bolsa de Chicago.


Em 2008, os investidores e produtores agrícolas foram submetidos a uma extrema volatilidade. Para Molinari, esse movimento não deve se repetir este ano. A crise no mercado financeiro não dá espaço para muitas variações nos preços agrícolas. Além disso, os fundamentos do mercado agem como uma barreira de sustentação e evitam queda brusca dos preços.


"Nos mercados futuros, não há mais a mesma liquidez de meses atrás", disse o analista. Para ele, faltam financiamentos para as transações comerciais. Os volumes de contratos em aberto é menor, assim como a participação de pessoas físicas, que saíram em massa dos mercados de risco, acredita. Em função do aperto de liquidez, até pessoas jurídicas têm menos atuação nas bolsas, afirmou.


"Os mercados de milho e soja mantêm seus fundamentos de alta. O problema é que eles não superam a situação econômica adversa". O analista lembra que neste momento temos quebra de trigo na China, e de açúcar na Índia. Essas informações, para ele, são positivas, mas já foram absorvidas pelo mercado.


Fonte: GAZETA MERCANTIL