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REVOLUÇÃO VERDE = NOVAS FONTES DE ENERGIA.

Publicada em 10/03/2009 às 17:23:20

REVOLUÇÃO VERDE = NOVAS FONTES DE ENERGIA.Revolução Verde = Novas fontes de enegia





Em 24 de dezembro de 2.008 a revista Veja publicou nas páginas amarelas uma entrevista com o Consultor internacional sobre energia, Sr Jeremy Rifkin, autor de 17 livros sobre o tema. Já em dezembro, há 4 meses do início da crise, parece não ter considerado seu efeitos negativos, para fazer as previsões que fez, em relação ao consumo mundial do petróleo.

Começou recomendando:

“ Para sair do pântano financeiro e climático, é preciso acelerar a revolução verde “

Disse que nesse quesito quem está na frente é a Europa. Eu sempre pensei que fosse o Brasil, com o Pro-Álcool. Na Alemanha, Espanha, França e Comissão Européia o trabalho dele foi ajudar a implantar planos de adoção de fontes renováveis de energia que reduziram a dependência do petróleo e do gás usando principalmente, o Sol e o vento, além do biodiesel é claro, cuja mistura no diesel, está entre 10 e 12%, maior que a nossa há muito tempo.

Disse: "O preço do petróleo subirá em breve. Em 2030, o barril deve custar 200 dólares. Com esse patamar de preço, não há como o mundo funcionar. Aí reside a razão pela qual precisamos de novas fontes de energia “

Segundo ele, “ a Agência Internacional de Energia prevê que o barril do petróleo atinja os 100 dólares ainda em 2009 e permaneça assim até 2015 “

Fez essas previsões levando em conta o crescimento populacional dos atuais 6,5 bilhões para 9 bilhões de pessoas nos próximos 30 anos e propôs a busca de soluções para a crise financeira mundial que já se faz presente, a crise energética que virá e o aquecimento global que os cientistas estão reclamando.

Resolvi postar esse comentário porque havia gravado aquela entrevista e relendo-a, achei que seria conveniente abordar as três questões que ele colocou, para o conhecimento dos colegas que lêem este site, e deixar claro que, apesar do recuo no pib dos paises, na produção, no consumo e, portanto, no emprego, as populações terão que se ajustarem aos novos tempos, apertarem o cinto e aumentar o desconfiômetro com o ganho fácil do mercado financeiro, submetendo-o a contrôles sob regras mais rígidas e transparentes, pois o que se vê hoje no mundo todo é o galinheiro sendo cuidado pelas raposas, ficando o interesse da maioria da população sujeito aos seus caprichos.

Crise financeira : Não há como deixar de criticar a forma como foi conduzida a economia no Brasil nos últimos 14 anos, engasgada apenas com o nivel dos “ juros”, que em espanhol significa “ ganância ”. pois foi isso, literalmente, que o poder econômico conseguiu embutir na cabeça dos políticos brasileiros, responsáveis pelos crescimentos anuais refletidos nos pibinhos fracos e vergonhosos entre 2,5 e 3,5 % nesse período, em contraponto a uma década e meia de franco, eu disse FRANCO, desenvolvimento mundial, cuja média não foi menos de 5% nesse mesmo período.

Para ilustrar bem esse meu pensamento uso uma frase de Joelmir Beting :

“ O Brasil está em estado de choque bancário, desde 1983, sobrevivendo, até hoje, com o crédito mais curto e mais caro do mundo. “

E o que fez Lula para corrigir isso quando assumiu ?
Desperdiçou o enorme capital político conseguido perante o povo brasileiro, fazendo exatamente o contrário do que pregou em todas as suas campanhas. Aliou-se ou submeteu-se aos caprichos do sistema financeiro e frustrou a maioria daqueles que, como eu, esperavam que ele primasse pelo desenvolvimento, no mínimo aos níveis mundiais e combatesse a inflação pelo lado da maior oferta de produtos (e portanto maior produção e mais emprego) e não pela contenção da demanda, que sempre foi fraca no Brasil, via juros. Além de ter penalizado o setor produtivo da agropécuária ao manter a cotação do dólar defasado em 50% até recentemente, confiscando-lhe a renda por 14 anos seguidos.

E o que faz agora ? Está muito lento e temeroso de tomar as medidas corretas, que seria determinar ao BC uma queda mais rápida da taxa de juros, principalmente aquelas praticada nas operações de crédito às empresas e às pessoas físicas que empreendem, incompreensivelmente. Uma lástima ver a lentidão do BC. Isso mostra a resistencia dessa gente e o descaso com o que pensa o presidente.

Embora tenhamos perdido a carona do desenvolvimento acelerado mundiaL, agora em recessão, acho que no Brasil é necessário empreender mais, investindo em infra-estrutura e no amparo social nas regiões com INDICES DE IDH baixíssimos, com muito mais discernimento e determinação, amparar o setor produtivo e as empresas que mais empregam, pois as dificuldades serão maiores agora com a crise financeira que já se transformou em crise econômica por ter atingindo a toda a população, principalmente aquela que nem sabe o que é crise financeira.

Se assim não for perderemos mais uma década escorregando na maionese do BC. Será preciso vários PACs, um só não vai dar. Por isso é incompreensível que, passados já mais de 6 meses do inicio da crise, os sabichões do BC resistem bravamente e ainda não se tocaram, parece tb que ainda não foram tocados que não se trata apenas de uma marolinha, como pensou e disse o presidente no inicio, já que insistem em manter a taxa de juros reais acima de 6% aa e a conivência para que os bancos continuem esfolando o povo brasileiro, com suas taxas e tarifas ridículas para os tempos atuais. Como se diz na gíria popular, não estão nem aí com a pobreza e o desemprego !


Fonte: VEJA.