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PESQUISAS MOSTRAM QUE TRANGÊNICOS FAZEM MAL Á SAÚDE, GARANTE ESCRITOR.

Publicada em 12/05/2009 às 16:37:46

PESQUISAS MOSTRAM QUE TRANGÊNICOS FAZEM MAL Á SAÚDE, GARANTE ESCRITOR.Pesquisas mostram que transgênicos fazem mal à saúde, garante escritor


Feffrey Smith é considerado uma das autoridades mundiais no assunto


O aumento do número de norte-americanos com doenças crônicas por causa do consumo de alimentos transgênicos foi uma das conclusões apresentadas por Jeffrey Smith, na Escola de Governo desta terça-feira (12). Smith, diretor-executivo do Instituto pela Tecnologia Responsável, lembrou que, na última sexta-feira (8), a Academia Americana de Medicina Ambiental exigiu a moratória dos transgênicos nos Estados Unidos.



Smith é considerado uma das autoridades mundiais no assunto e já publicou dois livros, que alertam para o perigo dos OGM (Organismos geneticamente modificados). Smith presenteou o governador Roberto Requião e secretários de Estado com sua obra mais recente, “Roleta Genética”. Nessa publicação ele afirma que os transgênicos “jamais deveriam ter sido introduzidos na nossa cultura”. Requião determinou que todas as Bibliotecas Cidadãs, localizadas em grande parte dos municípios paranaenses, tenham um exemplar da publicação nos seus acervos.



“Desde que conheci o governador, tive a chance de falar sobre a sua luta contra os transgênicos em 32 países. Eu o descrevi como uma pessoa visionária, que não está disposta a aceitar a imposição das indústrias e do poder corporativo”, afirmou Jeffrey. “Espero ter a oportunidade de contar ao mundo que o Paraná assumiu a liderança em eliminar os perigos apresentados pelos OGMs no Brasil”, destacou.



Territórios



Smith declarou que apoia o governador do Paraná e outros líderes de territórios que querem se declarar áreas livres dos transgênicos. “Na Europa, 4,5 mil jurisdições já fizeram isso”, contou. Ele também afirmou que é preciso que a população brasileira se una contra comidas e sementes modificadas. “Minha esperança é que as informações sobre os perigos dos transgênicos cheguem a cada mãe, que seja responsável pela compra de alimento para sua família. Para que dessa forma, os brasileiros possam declarar seu próprio corpo livre dos transgênicos.”



Jeffrey Smith garantiu ter evidências indiscutíveis de que esses tipos de alimento não são bons para o ser humano. Segundo ele, alguns animais utilizados em pesquisas de laboratório sobre OGMs morreram, outros adquiriram doenças e alguns ficaram estéreis. “Trabalhei com mais de 30 cientistas em todo o mundo, para documentar os riscos à saúde dos OGM.”



De acordo com o escritor, quando os transgênicos foram introduzidos no mundo, em 1976, 7% dos norte-americanos tinham três ou mais doenças crônicas. Depois de nove anos, a porcentagem quase dobrou, tendo atingido o patamar dos 13%. “As doenças relacionadas com a alimentação nos Estados Unidos mais do que dobraram nesse período. Agora, os médicos estão dizendo que alergias, autismo e uma série de mazelas podem estar relacionadas com o consumo de alimentos geneticamente modificados”, revelou.



Smith disse que organizações médicas têm reconhecido o perigo dos transgênicos à saúde humana e recomendam mudanças nos hábitos alimentares. “Na última sexta-feira (8), a Academia Americana de Medicina Ambiental editou resolução exigindo a moratória dos transgênicos nos Estados Unidos. Também foi pedido aos médicos que ajudem a educar seus pacientes, receitando-lhes dietas sem organismos geneticamente modificados”, afirmou. “Os pesquisadores se basearam nas evidências de que os transgênicos podem aumentar ou tornar mais severos os quadros de alergia, acelerar o envelhecimento, gerar problemas de reprodução e uma série de fatores descobertos em laboratórios e fazendas de todo o mundo”, completou.



Pesquisa



Jeffrey Smith lamentou a falta de estudos sobre alimentos geneticamente modificados em todo o mundo e a pressão que os pesquisadores sofrem por empresas que lidam com transgênicos. “Não sou contra a ciência da engenharia genética ou contra o uso de transgênicos para a geração de remédios. Mas, a geração atual desses organismos está cheia de efeitos desconhecidos e estamos expondo não só nós, mas também as gerações futuras, nossos filhos, a esses efeitos”, observou.


Fonte: Campo News .