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SOB INFLUÊNCIA DO DÓLAR.

Publicada em 22/05/2009 às 08:47:28

SOB INFLUÊNCIA DO DÓLAR.Sob influência do dólar.




Com a nova queda do dólar, que torna mais atrativos para compradores de outros países os preços das commodities agrícolas produzidas nos Estados Unidos, o açúcar valorizou-se nesta quinta-feira. Foi a terceira alta nas quatro últimas sessões. O dólar atingiu seu menor nível de 2009 em relação a uma cesta de seis moedas estrangeiras, segundo o US Dollar Index. "O dólar caiu do penhasco. Há mais fluxo de investimentos e especuladores fortalecendo o preço do açúcar", disse à Bloomberg Mark Hansen, diretor do CPM Group. Em Nova York, com isso, os contratos de açúcar com vencimento em outubro avançaram 24 pontos, para 16,56 centavos de dólar por libra-peso. No mercado interno, a saca de 50 quilos saiu por R$ 44,34, alta de 0,20%, segundo o índice Cepea/Esalq.

Fator Colômbia

O preço do café, que já estava em seu maior nível dos últimos sete meses, ampliou ainda mais seu patamar nesta quinta-feira. Analistas ouvidos pela Bloomberg creditaram a valorização à projeção de que a produção colombiana - segundo maior fornecedor de arábica, atrás do Brasil - cairá 8,7% neste ano em função do excesso de chuvas, segundo a federação de produtores local. Em Nova York, os contratos de arábica para julho subiram 250 pontos, para US$ 1,3760 por libra-peso. Os papéis de robusta para julho encerraram a sessão em alta de US$ 4 em Londres, aos US$ 1.539 por tonelada. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos foi negociada por R$ 271,91, uma alta de 0,58%, de acordo com o indicador Cepea/Esalq. Em maio, o café acumula valorização de 5,69%.


Vendas especulativas

Com uma modesta pressão especulativa para a liquidação de contratos, o preço do suco de laranja concentrado e congelado no mercado futuro encerrou a sessão desta quinta-feira em leve baixa. Também contribuiu para o recuo a expectativa de que a temporada de furacões deste ano seja menos intensa na Flórida, segundo maior polo citrícola do mundo, depois de São Paulo. Em Nova York, os contratos de suco de laranja com vencimento em setembro encerraram em baixa de 60 pontos, aos 93 centavos de dólar por libra-peso. Nesta semana, a Flórida registrou fortes chuvas, mais um fator a pressionar as cotações para baixo. No mercado paulista, a caixa de laranja de 40,8 quilos vendida às indústrias foi negociada por R$ 4, de acordo com o Cepea/Esalq.


EUA exportam mais

O Departamento de Agricultura americano (USDA) reportou nesta quinta-feira que o país exportou 700,6 mil toneladas de soja na semana encerrada em 14 de maio, um volume 74% maior que o da semana anterior. O registro deu impulso ao preço do grão, que fechou em alta pela quarta sessão seguida. O aumento dos embarques pode ser um sinal de que a redução da produção na América do Sul, ocorrida em virtude de problemas climáticos, especialmente na Argentina, exigirá mais exportação da produção dos EUA. Na bolsa de Chicago, os contratos de soja para agosto subiram 7 centavos de dólar, para US$ 11,3650 por bushel. Em Sorriso (MT), a saca de 60 quilos foi negociada por R$ 40,80, de acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (Imea).


Fonte: Valor Econômico .