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PREÇOS DE MILHO E TRIGO SOBEM COM QUEBRA NAS SAFRAS NA RÚSSIA E NA UCRÂNIA.

Publicada em 10/08/2009 às 11:16:34

PREÇOS DE MILHO E TRIGO SOBEM COM QUEBRA NAS SAFRAS NA RÚSSIA E NA UCRÂNIA.DIRETO DOS EUA: Preços de milho e trigo sobem com quebra nas safras na Rússia e na Ucrânia



O milho e o trigo futuros subiram, revertendo as quedas anteriores, devido a preocupações de que o clima seco em grandes países exportadores, como a Rússia e a Ucrânia, irá danificar as safras, limitando o abastecimento.

“O sul e o leste da Ucrânia, e o sul da Rússia não deverão ter chuva suficientes nos próximos sete dias e grandes perdas nas safras de milho são esperadas”. Informou o centro DTN Meteorlogix LLC em um relatório divulgado no último dia 7. “Perdas significativas em lavouras de trigo foram vistas na Rússia e no Cazaquistão, devido ao clima extremamente seco”, informa o centro.

“As condições climáticas adversas em grande parte das regiões de plantio em todo o mundo podem ser um fator altista, devido ao impacto na produtividade”, informou o CWA Global Markets Pty em um relatório divulgado hoje. A Rússia é o segundo maior exportador de trigo do mundo e a Ucrânia é o quarto maior exportador de milho, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

O milho para dezembro subiu até 1,2%, para US$ 3,3025 o bushel, revertendo a queda anterior de 1,6%. O contrato mais ativo foi negociado a US$ 3,285, no after-hours da Bolsa Eletrônica de Chicago, às 14h11, horário de Singapura. O grão subiu pelo primeiro dia após cinco dias de queda.

O trigo para dezembro subiu até 0,8%, para US$ 5,2075 o bushel em Chicago, após perder até 0,9%. O contrato mais ativo havia sido negociado a US$ 5,1875 o bushel.

Soja
A soja para novembro, após as colheitas nos EUA, chegaram a US$ 10,39 o bushel às 14h22 no horário de Singapura, depois de cair 2,6%, para US$ 10,12 o bushel, o preço mais baixo desde dia 3 de agosto, para o contrato mais ativo. A oleaginosa subiu 5,8% na semana passada, a segunda semana seguida de avanço.

A soja, que pode ser processada e usada na produção de biodiesel para aumentar o abastecimento de diesel, também havia registrado declínio depois que o petróleo caiu em Nova Iorque, devido a preocupações de que a demanda por combustível, que geralmente registra um pico entre junho e agosto, deve estar mais lenta que o esperado.

“Os preços mais baixos das fontes de energia reduzem a demanda por soja, que funciona como um complemento na produção de biocombustíveis”, informou a CWA.

O petróleo para setembro caiu até 1% para US$ 70,22 o barril na Bolsa de Nova Iorque, depois de ser negociado a US$ 70,51 o bushel, no horário de Singapura.


Fonte: Bloomberg