REAL VALORIZADO. PRODUTOR ENDIVIDADO.

Publicada em 18/11/2009 às 09:56:18

Real valorizado. Produtor endividado



O real valorizado em relação ao dólar causa efeito negativo e rouba renda e emprego do agronegócio brasileiro por ser este segmento da economia formador do superávit da balança comercial, mostra estudo elaborado pela assessoria técnica do deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR). Manter a moeda valorizada favorece aos setores importadores e aos consumidores, mas prejudica os setores exportadores, como ocorre com o agronegócio.

Nos últimos 12 meses, o agronegócio foi responsável pelo superávit de US$ de 56,1 bilhões na balança comercial, contra um saldo negativo de US$ 29,7 bilhões dos demais setores da economia. Como o agronegócio exporta muito e importa pouco sofre as conseqüências da moeda valorizada. “A valorização do real tem prejudicado a renda do setor e é uma das causas do endividamento que já ultrapassa R$ 100 bilhões”, afirma Micheletto.



A moeda nacional valorizada em relação ao dólar causa efeito negativo e rouba renda e emprego do setor do agronegócio brasileiro, por ser ele o principal segmento formador do superávit da balança comercial. Nos últimos 12 meses (até outubro/09), a balança comercial brasileira conseguiu um superávit de US$ 26,4 bilhões. O agronegócio foi responsável pelo superávit de US$ 56,1 bilhões na balança comercial, contra um saldo negativo de –US$ 29,7 bilhões dos demais setores da economia.

O setor do agronegócio exporta muito e importa pouco, por isso sofre as conseqüências da moeda valorizada. Ao exportar menos, o agricultor está perdendo renda e empregos. Manter a moeda valorizada favorece aos segmentos importadores e aos consumidores e prejudica os setores exportadores.

Os prejuízos causados na renda agrícola nacional pela valorização da nossa moeda nas últimas safras foram depressivos e não serão devolvidos ao agricultor brasileiro. "Pelo contrário, já fazem parte do seu endividamento que ultrapassa R$ 100,0 bilhões, fato que inibe a incorporação de tecnologia e desestimula a competitividade da nossa agropecuária", ressaltou Micheletto. (Tito Matos)


Fonte: AI / Dep. Fed. Moacir Micheletto .