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Medo de agravamento da crise europeia pesa mais negativamente do que pesaram positivamente exportações dos EUA.

Publicada em 01/12/2011 às 16:06:21

Medo de agravamento da crise europeia pesa mais negativamente do que pesaram positivamente exportações dos EUA.Medo de agravamento da crise europeia pesa mais negativamente do que pesaram positivamente exportações dos EUA.




Comentário:

Esta análise refere-se ao pregão futuro de soja em dezessete de novembro de 2011. Nesta quinta-feira, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos da Bolsa Mercantil de Chicago (CME) fecharam com perdas expressivas. O primeiro vencimento futuro da oleaginosa - Janeiro/2012 - registrou o seu mais baixo fechamento, desde 29 de novembro de 2010. A soja cedeu na esteira dos preços futuros de milho, que despencaram cerca de 4 %. O trigo também rolou a ribanceira. Os fundos de especulação foram muito ativos na ponta vendedora, nos pregões de praticamente todas as commodities.

Os retrocessos acima referidos foram atribuídos à firme valorização do Dólar dos EUA e aos crescentes temores de desaquecimento da economia europeia, na medida em que a crise de dívidas soberanas passe a espalhar-se por toda a Europa (agora já estão falando até mesmo dos riscos a serem possivelmente enfrentados pela França - o que parece ser um exagero).

É interessante notar que receios psicológicos parecem neste momento pesar mais do que fatos positivos. O anúncio de sólidos registros de venda pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) não teve peso suficiente para sustentar as cotações futuras da oleaginosa, em Chicago. Conforme o USDA, os registros de venda de soja norte-americana destinada à exportação efetuados na semana passada totalizaram 751.200 toneladas e superaram as melhores expectativas, além de incluírem vendas de 517.100 toneladas para a China. Isso não bastasse, exportadores privados estadunidenses informaram nesta data haver vendido 420.000 toneladas da oleaginosa norte-americana também para a China.


Fonte: sojanet.