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Uso de transgênicos na Argentina possibilitou ganhos de US$ 72,6 milhões .

Publicada em 23/12/2011 às 10:29:10

Uso de transgênicos na Argentina possibilitou ganhos de US$ 72,6 milhões .Uso de transgênicos na Argentina possibilitou ganhos de US$ 72,6 milhões .

Estudo indica que produtores daquele país foram beneficiados com a redução de custos de produção


Na Argentina, praticamente toda a área plantada com soja é transgênicaA Argentina é um dos países líderes na utilização de organismos geneticamente modificados desde a adoção da soja tolerante ao glifosato, em 1996. Em 2010, o país atingiu a marca de 22,9 milhões de hectares plantados com soja, milho e algodão transgênicos, ocupando, assim, o terceiro lugar no ranking dos transgênicos – atrás dos Estados Unidos e do Brasil.

De acordo com um recente estudo realizado por Eduardo Trigo, pesquisador sênior independente da Fundação Forges e do Grupo CEO, e divulgado no Brasil pelo Conselho de Informações de Tecnologia (CIB), o benefício bruto gerado por este processo de adoção para o período 1996-2010 atinge US$ 72,64 milhões naquele país.

No caso da soja tolerante ao glifosato, os benefícios somam US$ 65,435 milhões, sendo que, destes, US$ 3,518 milhões atribuíveis à redução nos custos de produção (principalmente com a redução do plantio indireto e das aplicações de herbicidas seletivos exigidas por variedades convencionais). Desse total, 72,4% foram recebidos pelos próprios agricultores, 21,2% pelo governo – recolhidos por meio de impostos de exportação e outros tributos – e 6,4% para os fornecedores de tecnologia (sementes e herbicidas).

Já o uso variedades de milho resistentes a insetos e tolerantes a herbicida permitiu a geração de US$ 5,375 milhões, assim distribuídos: 68,2% para os produtores, 11,4% para governo e 20,4% para fornecedores de tecnologia. Hoje, a lavoura de milho transgênico na Argentina responde por 86% da produção total da cultura.

Em relação ao algodão resistente a insetos e tolerante a herbicidas, houve benefícios de US$ 1,834 milhões, sendo 96% para os agricultores e 4% destinados aos fornecedores de tecnologia.



Impactos sociais e ambientais

Trigo também avaliou o impacto que as tecnologias de geneticamente modificados tiveram na geração de empregos. Ao longo de 15 anos, a criação de mais de 1,8 milhão de postos de trabalho pode ser atribuída à adoção de transgênicos na agricultura argentina.

O levantamento aponta ainda alguns dados ambientais relacionados a essas culturas, com ênfase na sinergia especial entre a expansão dessas lavouras e nas práticas de plantio direto e de seu impacto positivo na estrutura do solo e o uso eficiente da energia.


Fonte: GLOBO RURAL.