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Produtores aceleram o plantio da safrinha de feijão no RS.

Publicada em 16/03/2012 às 10:30:34

Produtores aceleram o plantio da safrinha de feijão no RS.Produtores aceleram o plantio da safrinha de feijão no RS.


Nesta semana, os produtores de feijão aumentaram o ritmo da semeadura da segunda safra de feijão no Estado. Segundo o Informativo Conjuntural, elaborado pela Emater/RS-Ascar, o processo ocorre quando a colheita da 1ª safra se encaminha para o final. Em virtude da baixa umidade do solo nos períodos preferenciais, a safrinha começou com atraso. A redução de aproximadamente 15% sobre a estimativa inicial de produção da 1ª safra elevou o preço da saca de 60 kg do feijão-preto no RS. Essa situação fez com que os agricultores revissem as atuais condições e revertessem a intenção de diminuição da área em razão dos baixos preços do início da safra. Na semana, o aumento foi de 0,42%, elevando a saca de feijão-preto a R$ 87,00, ultrapassando as médias históricas, geral e do mês de março.


À medida que avança a colheita da soja, que no momento chega a 5% do total semeado, ficam mais evidentes as consequências da estiagem enfrentada pela cultura. O grão retirado das lavouras tem sido, na maioria dos casos, de péssima qualidade, com altos percentuais de esverdeados, chochos e ardidos, o que o deixa sem valor comercial. Essa situação tem obrigado os produtores a recorrerem ao Proagro. Nesse sentido, só a Emater/RS tem em carteira cerca de 6,1 mil pedidos. Em âmbito estadual, a produção tem oscilado entre os 2,6 mil kg/ha na região de Caxias do Sul e os 1,4 mil kg/ha em Ijuí e Santa Maria.


Já no arroz, com o tempo seco na maior parte do período, a colheita pode avançar sete pontos percentuais em relação à semana anterior e alcança no momento 20% da área como média estadual. Esse percentual deverá, se as condições meteorológicas permitirem, avançar de forma significativa nos próximos dias, uma vez que 38% das lavouras já se encontram maduras e aptas a serem ceifadas. Os rendimentos obtidos até o momento seguem se mantendo dentro do esperado, oscilando entre 6,5 mil kg/ha e 7,5 mil kg/ha, com casos que ultrapassam os 8 mil quilos.


O percentual de área colhida de milho chega a 50% do total, registrando dez pontos à frente em relação à média dos últimos anos. Isso se deve às condições adversas enfrentadas pelas lavouras durante seu ciclo. As altas temperaturas, aliadas à baixa umidade, fizeram com que as plantas tivessem sua fisiologia alterada, acelerando o processo de maturação. Outra consequência tem sido a má formação da espiga, que teve seu desenvolvimento interrompido, o que gerou grãos pequenos e mal formados, diminuindo sua qualidade. Como rendimento médio, as colheitas giram ao redor dos 2,6 mil kg/ha, com casos que vão desde a perda total até casos que ultrapassam os 6 mil quilos em lavouras irrigadas.


Fonte: emater.