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Intempéries comprometem qualidade do trigo no Rio Grande do Sul.

Publicada em 29/10/2012 às 11:25:17

Intempéries comprometem qualidade do trigo no Rio Grande do Sul.Intempéries comprometem qualidade do trigo no Rio Grande do Sul.

As consequências das intempéries ocorridas no final de setembro e início de outubro no Rio Grande do Sul começam a aparecer com mais nitidez nas lavouras de trigo afetadas pelos fenômenos climáticos. Conforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nessa quinta-feira (25/10), em algumas áreas, os triticultores não farão a colheita, pois a qualidade do grão não atinge um mínimo aceitável, o que não compensa os custos de retirada do produto.

Nas áreas onde a colheita do trigo está sendo realizada, os rendimentos obtidos estão abaixo do desejado, não agradando o produtor. Com 22% da área semeada no Estado já colhida, é possível que as atuais projeções tenham que ser revistas. Em relação aos preços, a saca de 60 kg de trigo está cotada em R$ 29,92 para o produtor.

Apesar da ocorrência de alguns dias de chuva no último período, o plantio da safra de arroz evoluiu de forma satisfatória durante a semana, alcançando 25% do total projetado, o que representa um ligeiro atraso em relação às safras anteriores. Com a umidade em níveis satisfatórios, a germinação ocorre sem problemas, proporcionando um bom padrão para as lavouras.

Para escapar de uma possível falta de umidade prevista pela meteorologia para janeiro e fevereiro, os produtores de milho estão adiantando a semeadura das lavouras. Nesta semana, o percentual de área plantada alcançou os 62% do total a ser plantado nesta safra, ficando à frente de anos anteriores. Quando o tempo permite, os produtores intensificam a aplicação de adubos em cobertura, objetivando dar uma melhor condição de desenvolvimento às plantas, principalmente naquelas lavouras que sofreram algum dano provocado pelo frio e pelas intensas chuvas ocorridas semanas atrás.

Outra cultura cujo plantio começa a tomar impulso é a da soja. No momento, os produtores tratam de acelerar a limpeza das áreas para poderem entrar com condições favoráveis e executar o processo de plantio a contento. O percentual de área semeada chega nesta semana a 6%, com 4% já germinados.

As primeiras lavouras de feijão implantadas no Norte do Rio Grande do Sul entraram, nesta semana, na fase de floração, permanecendo atrasadas em relação ao histórico da cultura. As fases majoritárias ainda são de plantio e desenvolvimento vegetativo. Os produtores continuam realizando os tratos culturais como o controle de invasoras, o combate às pragas e a fertilização.

Em tradicionais regiões produtoras de feijão, a área plantada vem diminuindo a cada ano. As principais causas dessa progressiva redução, conforme informações obtidas junto às localidades de produção, são a oscilação de preços e a falta de garantia de um bom retorno econômico. Aliada a esses dois fatores está a pouca disponibilidade de mão de obra para a colheita.

Em relação aos negócios, após várias semanas em alta, o preço médio do feijão-preto teve queda no Estado, caindo 1,83% na semana, com a saca de 60 kg ficando cotada em R$ 102,73. Mesmo com essa redução, o valor ainda é considerado muito bom.


Fonte: EMATER