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Milho – Produção norte-americana recorde pode pressionar preços futuros do cereal.

Publicada em 01/07/2013 às 18:44:07

Milho – Produção norte-americana recorde pode pressionar preços futuros do cereal.Milho – Produção norte-americana recorde pode pressionar preços futuros do cereal.

Grãos: Produção norte-americana de milho recorde pode pesar sobre os preços futuros da commodity no segundo semestre. No entanto, a safra dos EUA ainda dependerá do clima nos próximos 90 dias. Mês de julho começou com precipitações favoráveis ao desenvolvimento das lavouras no país.

Os preços do milho estão mais baixos no mercado interno brasileiro, em Lucas do Rio Verde (MT) a saca de 60 quilos do grão era negociada a R$ 10,75 na semana passada. E a tendência é de cotações mais baixas no segundo semestre devido à produção cheia nos Estados Unidos e a grande safrinha brasileira, de 45 milhões de toneladas.

De acordo com o analista da FCStone, Étore Baroni, a produção norte-americana foi bem plantada e em área recorde, segundo o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). No início do plantio, os produtores do país enfrentaram dificuldades em função do excesso de chuvas e enchentes em várias regiões produtoras. Porém, a expectativa é que o país colha entre 330 a 340 milhões de toneladas de milho.

No entanto, o analista destaca que a produção ainda dependerá do clima nos próximos 90 dias. “Existe o período de enchimento de grãos que acontece no mês de julho e é crucial para as lavouras, e estamos começando o mês com clima favorável. Caso de confirme uma safra cheia no país o mercado tem potencial para cair ainda mais”, afirma Baroni.

Nesta segunda-feira (01), os futuros da commodity negociados na Bolsa de Chicago operam do lado negativo da tabela. O contrato dezembro/13 era cotado a US$ 5,01/bushel. Mas, apesar da perspectiva de preços menores do que os atuais patamares, o analista sinaliza que as cotações não devem recuar mais, uma vez que os preços baixos atraem a demanda.

Brasil – A evolução da colheita em vários estados produtores tende a pesar sobre os preços do milho no mercado interno brasileiro. Na visão do analista, as cotações do cereal ainda estão sendo suportadas pelas chuvas excessivas no estado do PR que interromperam a colheita e a alta do dólar frente ao real.

“Mas é inevitável que com uma safrinha de 45 milhões de toneladas teremos uma pressão um pouco maior nos preços no mercado interno”, diz Baroni.

Já em relação às exportações do país, o analista explica que com a expectativa de uma safra cheia nos EUA, a grande safrinha brasileira e as produções cheias ao redor do mundo também, a questão não é exportar, mas sim a que preço o produto será embarcado. “Indicativos de preços de milho no porto é em torno de R$ 25,00 a saca, já no interior do país se descontarmos os custos, o milho ao produtor é de R$ 17,00”, finaliza o analista.


Fonte: n.a.