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China já cancelou 1 milhão de toneladas de milho dos EUA, segundo USDA.

Publicada em 03/04/2014 às 21:24:58

China já cancelou 1 milhão de toneladas de milho dos EUA, segundo USDA.China já cancelou 1 milhão de toneladas de milho dos EUA, segundo USDA.



O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou hoje que o volume de milho exportado pelos Estados Unidos e rejeitado pela China já atingiu 1 milhão de toneladas. O departamento considera os cargos exportados desde novembro de 2013, que foram cancelados pela China por conterem variedades transgênicas não aprovadas no país.

A China, que é hoje o terceiro maior comprador de milho dos Estados Unidos, também teria cancelado compras de DDG (os grãos secos por destilação), que é o subproduto do milho na produção de etanol, usado como ração animal.

Os cargos de DDG rejeitados pelo gigante asiático continham o milho MIR 162, da Syngenta, uma variedade desenvolvida para proteger as plantas do ataque de insetos, que já é aprovada pelos maiores importadores de milho, menos a China.

De acordo com informações da Reuters, outros motivos fizeram com que a China realizasse os cancelamentos: os estoques de milho do país estão amplos, os preços do grão estão altos e a demanda ficou reduzida devido ao surto de gripe aviária.

“Isso significa que grandes volumes de milho dos EUA terão que encontrar novos compradores na Ásia e em outros lugares”, informou um trader da Alemanha. “Isso é uma boa notícia para os importadores de milho da Coréia do Sul e de Taiwan. Os importadores de DDG, como Israel, também poderão ser beneficiados com preços melhores”.

Mas as exportações de milho pelos Estados Unidos continuaram fortes até a última semana, apesar das cancelações e as altas dos preços na Bolsa de Chicago, que teriam deixado o produto norte-americano menos competitivo no mercado global.

As compras de milho na semana que encerrou no dia 27 de março totalizaram 960 mil toneladas. As expectativas dos analistas estavam entre 850 mil e 1,15 milhões de toneladas. O maior importador - Japão - comprou 236,5 mil toneladas. O Egito e Arábia Saudita também compraram cargos que foram rejeitados pela China.


Fonte: reuters