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Ferrugem asiática se tornou comum em lavouras do Oeste de Mato Grosso, mas ocorrências não vêm sendo contabilizadas.

Publicada em 05/02/2015 às 12:26:57

Ferrugem asiática se tornou comum em lavouras do Oeste de Mato Grosso, mas ocorrências não vêm sendo contabilizadas.Ferrugem asiática se tornou comum em lavouras do Oeste de Mato Grosso, mas ocorrências não vêm sendo contabilizadas.



Enquanto muitos agricultores comemoram o retorno das chuvas e outros já avaliam que esta safra sofre menos ataques de insetos e doenças do que o habitual, a ferrugem asiática age silenciosamente e reduz a produtividade de lavouras de soja do Oeste de Mato Grosso, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo. Os técnicos e produtores da região dizem que o impacto pode ser ampliado pelas chuvas deste mês.


Lançar alertas aos produtores se tornou parte da rotina do agrônomo Emerson Müller, que monitora a produção de 20 mil hectares de soja. Ele conta que, apesar de o número de ocorrências não estar subindo rapidamente, a doença está se alastrando.

A partir do momento em que constata a presença do fungo causador da doença, o produtor parte para a prevenção e os registros deixam de ser notificados. O número de aplicações de defensivos tende a aumentar, elevando custos na reta final do ciclo.

A aplicação de fungicidas com a soja desenvolvida tem efeito relativo, aponta o agrônomo Luiz Tadeu Jordão, que viaja com a Expedição Safra. “A parte baixa das plantas dificilmente recebe os defensivos.” Mesmo assim, o controle preventivo, apesar de elevar custos, é considerado a melhor estratégia.

As perdas com a ferrugem ainda não foram quantificadas, mas podem chegar a 10% do potencial da colheita nas lavouras afetadas do Oeste de Mato Grosso. Quando foge do controle, a doença rouba energia das vagens e reduz o volume colhido em um terço.

O número de casos de ferrugem asiática registrados no Brasil cresce aos poucos nesta temporada, conforme o Sistema de Alerta monitorado pela Embrapa Soja. O Paraná lidera com 82 registros e Rio Grande do Sul vem em segundo lugar com 61. O Sul registrou mais chuvas nos últimos meses. Goiás (34) e Mato Grosso (31), que tiveram três períodos de seca, estão em terceiro e quarto lugar, respectivamente.


Fonte: Gazeta do Povo