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FOMENTO Á PESQUISA EM BIOTECNOLOGIA E AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DA IND. CANAVIEIRA.

Publicada em 18/09/2008 às 22:41:30

Fomento à pesquisa em biotecnologia e ao desenvolvimento tecnológico da indústria canavieira é estratégico para a economia do País


Brasil: liderança histórica da biotecnologia aplicada
à cana-de-açúcar


O Brasil é pioneiro no desenvolvimento da biotecnologia de cana-de-açúcar no mundo. Em meados da década de 80, a Copersucar já desenvolvia o primeiro projeto de mapeamento genético da espécie Saccharum spontaneum, uma das ancestrais das variedades comerciais de hoje. Do interesse mundial despertado por esta pesquisa, nasceu o Consórcio Internacional de Biotecnologia de Cana (ICSB) – um grupo formado por instituições de mais de 15 países –, cujos estudos colocaram a cana-de-açúcar no papel que assumiu hoje para a geração de bioenergia.

Aquelas descobertas permitiram entender melhor a genealogia da cana e, por conseqüência, a constituição genética dos híbridos comerciais. Do ponto de vista empresarial, foi um grande negócio, uma vez que traduzir o genoma da planta significa, entre outros benefícios, explorar a possibilidade de diminuição do tempo para obtenção de novas cultivares – hoje, de 12 a 15 anos.

Uma das líderes no desenvolvimento da biotecnologia agrícola, a Monsanto tem avançado nas pesquisas com cana-de-açúcar transgênica Bt e RR no Brasil. O projeto está sendo elaborado em parceria com a Alellyx/Canavialis (empresas subsidiárias do Grupo Votorantim). A variedade vem de encontro com a demanda mundial por novas matrizes energéticas sustentáveis e renováveis, e o etanol é o que melhor responde às expectativas. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o etanol de cana-de-açúcar produzido no Brasil permite reduzir as emissões de CO2 na atmosfera em até 80%, em relação aos combustíveis fósseis. A título de comparação, o etanol de milho reduz as emissões apenas entre 20% e 50%.

O primeiro impacto significativo da cana Bt será o seu uso no controle da broca-da-cana (Diatraea saccharalis), uma praga tradicionalmente administrada pelo uso de controle biológico com a vespinha (Cotesia flavipes). Mas esta técnica demanda grandes investimentos. A cana geneticamente modificada (GM), por sua vez, terá resistência à broca 24 horas por dia, nos sete dias da semana.

A cana-de-açúcar tolerante a herbicidas, como o glifosato, permitirá ao agricultor uma facilidade no manejo de ervas daninhas nunca antes imaginado. Todo o trabalho envolvido na renovação da lavoura, o controle muitas vezes ineficiente e inadequado, a fitotoxicidade, as reboleiras de mato que precisam ser “catadas” à mão, as altas infestações de tiririca e grama-seda, tudo isso se tornará uma lembrança quando a cana transgênica estiver disponível.

O Brasil é o único país do mundo com empresas privadas e pelo menos três instituições públicas de alta tecnologia (Ridesa, IAC e Embrapa) desenvolvendo variedades GM. Este cenário, que só tende a evoluir nos próximos anos, reflete o quanto é estratégico para a economia do País o fomento à pesquisa em biotecnologia e ao desenvolvimento tecnológico da indústria canavieira.


Fonte: MONSANTO