Forrageiras Gramíneas
AS FORRAGEIRAS GRAMÍNEAS SE DIVIDEM EM BRAQUIÁRIAS E PANICUMS.
As plantas do Gênero Bracharia tem como centro de origem o continente Africano e apesar de botanicamente serem conhecidas há muito tempo, tiveram sua primeira introdução no Brasil como forrageiras na década de 50, sendo a partir daí responsáveis por uma verdadeira revolução da pecuária brasileira.
A primeira espécie introduzida no país foi a Bracharia decumbens trazida pelo antigo Instituto de Pesquisas Agropecuárias do Norte-IPEAN, mais tarde um segundo ecotipo de Bracharia decumbens proveniente da Austrália conhecido como Basilisk foi introduzido e largamente disseminado pelo país. Na década de 60, outras espécies como a Brachiaria humidícola, Brachiaria ruziziensis e Brachiaria brizantha foram introduzidas no Brasil, mas somente em 1977 a EMBRAPA lança a Brachiaria brizantha cultivar Marandu, atualmente a cultivar é a mais plantada no país.
Recentemente, nova cultivar da Brachiaria brizantha denominada Xararés foi lançada pelo CNPGC-EMBRAPA, e para os próximos anos novas cultivares de Brachiaria estão sendo esperadas.
Os Panicuns são plantas da família do Colonião, originárias da África, e tiveram sua primeira introdução acidentalmente no Brasil ainda na época de escravatura. Mais tarde, nas décadas de 60 e 70 novas cultivares de Panicum maximum foram introduzidas no país como o Green-panic, Makueni e Sempre Verde.
Também os Institutos de Zootecnia de São Paulo e IAC lançaram diversas cultivares nas décadas de 70 e 80, como Centenário, Centauros, Tobiatã e Aruana.
Mas somente com a coleção de 843 acessos de Panicum maximum recebidos do Instituto Francês IRD pela EMBRAPA - Gado de Corte , em 1982, foram lançadas as cultivares
Tanzânia 1, Mombaça e Massai, atualmente as mais plantadas no Brasil.